quinta-feira, 26 de maio de 2011

A história da Freguesia das Lavegadas





É a frequesia mais pequena, e menos populosa do concelho de Vila Nova de Poiares, é composta por sete aldeias: Igreja Nova (frequesia), Mucela, Barreiro, Moura Morta, Ponte de Mucela, Sabouga e São Pedro Dias.


Em 2001 tinha 249 habitantes, tem 11,23 Km2 de área. Moura Morta ficou a pertencer a esta freguesia aquando da sua desanexação da freguesia de São Miguel, em 1898 aquando da refundação do concelho de V. N. de Poiares. Embora Moura Morta já lhe pertencesse para fins eclesiásticos desde o século dezoito (1700).


Em tempos não muito longínquos, esta freguesia era chamada São José das Lavegadas, em honra do padroeiro da igreja. Esta freguesia é muito antiga. Os mais antigos vestígios da presença humana em terras da freguesia das Lavegadas podem encontrar-se no alto de São Pedro Dias, onde um dólmen megalítico marca a presença do mais antigo vestígio de povoamento, tanto na freguesia como no próprio concelho. Estes remontam à Pré-história específicamente ao período Neolítico compreendido entre o ano 5000 e 2000 A.C., como podemos ver visitanto o dólmen no alto da serra de São Pedro Dias.


Por aqui passaram os povos da pré-história, foram colonizados pelos romanos, invadidos por árabes e tomados pelos mouros. Lembrando o nome de algumas localidades, como é o caso da Moura Morta, Sabouga e Mucela e acrescentar-mos algumas lendas em que muito se fala dos mouros, encontramos a possibilidade de por aqui terem vivido muçulmanos nesta região. Há grandes provas de isso ser verdadeiro, uma vez que há também documentados combates entre cristãos e mouros em Mucela, que terá sido completamente destruída pelos muçulmanos em 1231.


Quem já não ouviu falar na lenda do Penedo do Bico, na Serra do Bidoeiro, e dos feijões que se transformaram em libras na antiga alagoa que existia na Serra? Lendas são lendas, mas reforçam a ideia de a freguesia ter sido habitada por Mouros.



Texto extraído da História de Vila Nova de Poiares.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O amor de uma mãe
























ANTES QUE SEJA TARDE


À tua velha mãe, que longe mora,
Na saudosa vivenda sossegada,
- Vamos! - senta-te à mesa e escreve agora
A carta já cem vezes protelada.
Não delongues até que a úmida cova
Seu pobre corpo para sempre guarde;
Dá-lhe do teu carinho alguma prova,
Antes que seja tarde...

Se te vem à lembrança um doce agrado,
Um gesto, uma palavra que enterneça.
Não demores: aplica o teu achado;
Talvez, por demorar, tudo te esqueça
Ah! quem sabe que amargos pensamentos
Colherás da expansão que se retarde...
Abre a porta dos gratos sentimentos,
Antes que seja tarde!...

As palavras de afeto improferidas,
A carta, sempre em mão, nunca enviada,
As mensagens cem vezes esquecidas,
A riqueza de amor não dissipada,
São de outros corações ardente anelo...
O mais caro, talvez, que o zelo aguarde...
Por esses mostra, pois, todo o desvelo,
Antes que seja tarde.




A origem do Dia das Mães


A mais antiga celebração da maternidade pode ter sido a celebração de Reia, a mãe de todas as deusas na antiga civilização grega. No séc XVI na Inglaterra comemorava-se o chamado Domingo da Maternidade, no quarto Domingo da Quaresma. Com a disseminação do cristianismo na Europa, mudou e passou-se a honrar a mãe em época mais moderna. A história da criação do Dias das Mães começa nos Estados Unidos em Maio de 1905, numa pequena cidade do estado de Virginia ocidental, foi lá que a filha de Anne Maria Reeves Jarvis que tendo falecido naquele mesmo ano, quis Anne Jarvis (filha) um feriado especial para honrar todas as mães. Durante 3 anos seguidos, Anne lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente a 26 de Abril de 1910, quando o governador de Virginia Ocidental, William El Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas. Rapidamente outros Estados norte-americanos aderiram à comemoração. Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo Domingo de Maio, pelo então Presidente Tommas Wilson, e assim se difundiu pelo mundo fora. Em pouco tempo mais de 40 países adotaram a data do segundo Domingo de Maio, o dia das Mães no mundo.

Mãe é a mulher que gera e dá à luz. Na Idade Média os ingleses trabalhadores que moravam longe das suas famílias ganhavam um dia para visitar as suas mães, e era chamado o Dia da Maternidade, mas mãe também pode ser aquela que cria um ente querido dando-lhe todo o amor e carinho. As mães merecem o respeito e amor dos seus filhos, tudo fazem por eles sofrem com o seu sofrimento, são felizes com a felicidade deles. Assim, em diferentes países se celebra o Dia das Mães embora com datas diferentes:

Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, Itália, Japão, Turquia, Portugal (comunidade evangélica), festejam o Dia das Mães no segundo Domingo de Maio.

África do Sul e Portugal (comunidade católica), festejam do primeiro Domingo de Maio.

Quero aqui dizer, que antes da Igreja Católica Romana passar o Dia das Mães para o primeiro Domingo de Maio, em Portugal celebrava-se este dia a 8 de Dezembro.

Argentina festeja no segundo Domingo de Outubro.

Espanha festeja a 8 de Dezembro.

França e Suécia festeja no último Domingo de Maio.

Índia festeja ni início de Outubro.

Líbano e Inglaterra festejam no primeiro Domingo da Primavera.

Noruega festeja no segundo Domingo de Fevereiro.

México festeja a 10 de Maio.

Tailândia festeja a 12 de Agosto.

Israel não celebra o Dia da Mãe, mas tem o Dia da Família.

E etc...




Para terminar, para todos os filhos:

Quem tem uma rosa branca? É pobre!
É mais pobre do que ninguém.
Porque esta rosa branca vem lembrar
o túmulo de nossas mães.

Filhos! Que ainda tendes a virtude
De ter com vida aquela que vos gerou
Olhai por ela com ternura
Como Deus mandou!



Felicidades a todas as mães!