domingo, 11 de dezembro de 2011

A inspecção dos mancebos


Para muitos seria a 1ª vez que iriam estrear um fato, composto por calças, casaco e colete. Lembro-me do dia da inspecção militar ou sortes, era sempre um dia festivo para uns e triste para outros. Triste para aqueles que por qualquer razão não queriam cumprir o serviço militar ou se uma doença os impossibilitava. Alegre para os que eram saudáveis e gostavam de ir cumprir com o seu dever de bom cidadão. Mas para os habitantes da minha aldeia (Sabouga), era sempre uma época festiva, principalmente para os mancebos que completavam 20 anos porque eram eles as estrelas da festa, e mereciam toda a atenção e respeito. Para eles eram os olhares do povo nas décadas de 50 e 60.
Não eram muitos os rapazes que iam à inspecção, havia poucos jovens, mas os que estavam presentes nunca faltavam porque para eles esse dia era um orgulho e uma honra. Para muitos jovens esse dia seria também a 1ª vez que iriam estrear um fato novo, e outros iriam com a melhor roupa que tinham, porque nesses anos os recursos eram fracos.
Mas quando o esperado dia chegava nada podia falhar, já tinham o tocador falado e os foguetes ao ar para nesse dia haver bailarico, que era uma alegria para a juventude que ia dar o seu pé de dança. Havia uns foguetes que iam ao ar bem cedo para dar o sinal que era hora de levantar, nisto era vê-los todos apressados pois ainda tinham um longo caminho de 10km para andar a pé, até chegarem à câmara de Vila Nova de Poiares. Lá iam eles contentes com o seu grande dia, para eles muito importante. Sendo observados um após o outro, pelo médico militar que lhes diria se estavam aptos ou não.
No regresso lá palmilhavam mais 10km, e ainda vinham longe já se ouvia toda a alegria que os invadia. Naquele dia era um grande passo que davam para a sua vida. Era hábito do povo dizer que iam “às sortes”, ou seja, havia um grande número de jovens que iam às inspecções, sendo que muitos ficavam aptos e não havendo lugar para todos então sorteavam entre os que tinham sido escolhidos para assim apurar os que cabia a sorte de cumprir o serviço militar.
Havia também o hábito em alguns lugares de os jovens que iam à inspecção se reunirem e assarem um cabrito para festejar, mas este não era o caso de Sabouga.

Feliz aniversário!

Venho trazer os meus votos de um feliz aniversário e muitas felicidades a:

Laurinda, 15-10

Conceição, 8-12

Sophie, 9-12


Deus vos abençoe e proteja!

sábado, 8 de outubro de 2011

Feliz aniversário!

Para estas aniversariantes, muitos parabéns:


Megan Maria, 25 de Setembro

Jennifer, 29 de Setembro


Que Deus as abençoe e lhes traga tudo de bom!

Poema de um emigrante

Poema de um imigrante
Nasci numa aldeia
na encosta duma serra.
É um jardim florido,
nesse jardim que descrevo
muitas flores nasceram
do cimo até ao fundo,
espalharam seus rebentos
pelos quatros cantos do mundo.
Não sei se é saudade ou amor
o que sinto pela aldeia,
só sei que me comovo e choro.
Dos tempos que eu aí vivi
e da família que aí deixei,
meu coração se alegra
minha alma desespera,
meus olhos choram por ti.
Ó meu Portugal querido,
ó minha aldeia amada,
que estão longe de mim,
penso voltar para vós
para não mais vos deixar.
Minha alma salta e ri
para quando vos poder abraçar.
Quando emigrei para longe
ao meu Criador pedi,
que guardasse os meus passos
para voltar para vós,
ajudando-me a regressar!
Deixei-te meu Portugal
com o coração a sangrar
quando embarquei
no navio Pátria,
deixando para trás
tudo o que me era querido,
pais, mulher e filhos
no meu coração levava.
A ideia de breve voltar
Os anos foram passando,
numa fúria infernal.
1970
Estou esperando Agosto
para te poder visitar
ó meu querido Portugal,
e abraçar todos os que
me são queridos
e matar as saudades
que neste coração vão.
De todos os que deixei
meu pai já partiu para o Senhor,
muitos anos já passaram
sem eu lá poder voltar.
Agora enfim,
vou percorrer kilómetros sem fim
para poder abraçar,
e matar as saudades
que me estão a sufocar
dos que ainda aí estão,
a minha querida mãe.
1975
Aqui estou de novo
em Portugal,
na aldeia de Sabouga.
Jurei voltar para ti
para não mais te deixar,
ao fim de tantos anos
para ti voltei,
o juramento que fiz se concretizou.
Ao meu Criador agradeço
pelos meus passos guardar
e me fazer voltar.
Mas por muito passei
lá em terras de Angola,
onde o terrorismo assolou.
No norte de Angola,
na vila do Negage,
peregrino fui.
Por muito passei,
vinte anos por lá andei.
Acabando o meu tempo
de imigrante,
com a independência de Angola,
trabalhei na Força Aérea,
aeródromo nº3,
na base do Negage.
Muitos que por lá passaram,
me devem ter conhecido,
o Casimiro Francisco.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A história da Freguesia das Lavegadas





É a frequesia mais pequena, e menos populosa do concelho de Vila Nova de Poiares, é composta por sete aldeias: Igreja Nova (frequesia), Mucela, Barreiro, Moura Morta, Ponte de Mucela, Sabouga e São Pedro Dias.


Em 2001 tinha 249 habitantes, tem 11,23 Km2 de área. Moura Morta ficou a pertencer a esta freguesia aquando da sua desanexação da freguesia de São Miguel, em 1898 aquando da refundação do concelho de V. N. de Poiares. Embora Moura Morta já lhe pertencesse para fins eclesiásticos desde o século dezoito (1700).


Em tempos não muito longínquos, esta freguesia era chamada São José das Lavegadas, em honra do padroeiro da igreja. Esta freguesia é muito antiga. Os mais antigos vestígios da presença humana em terras da freguesia das Lavegadas podem encontrar-se no alto de São Pedro Dias, onde um dólmen megalítico marca a presença do mais antigo vestígio de povoamento, tanto na freguesia como no próprio concelho. Estes remontam à Pré-história específicamente ao período Neolítico compreendido entre o ano 5000 e 2000 A.C., como podemos ver visitanto o dólmen no alto da serra de São Pedro Dias.


Por aqui passaram os povos da pré-história, foram colonizados pelos romanos, invadidos por árabes e tomados pelos mouros. Lembrando o nome de algumas localidades, como é o caso da Moura Morta, Sabouga e Mucela e acrescentar-mos algumas lendas em que muito se fala dos mouros, encontramos a possibilidade de por aqui terem vivido muçulmanos nesta região. Há grandes provas de isso ser verdadeiro, uma vez que há também documentados combates entre cristãos e mouros em Mucela, que terá sido completamente destruída pelos muçulmanos em 1231.


Quem já não ouviu falar na lenda do Penedo do Bico, na Serra do Bidoeiro, e dos feijões que se transformaram em libras na antiga alagoa que existia na Serra? Lendas são lendas, mas reforçam a ideia de a freguesia ter sido habitada por Mouros.



Texto extraído da História de Vila Nova de Poiares.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O amor de uma mãe
























ANTES QUE SEJA TARDE


À tua velha mãe, que longe mora,
Na saudosa vivenda sossegada,
- Vamos! - senta-te à mesa e escreve agora
A carta já cem vezes protelada.
Não delongues até que a úmida cova
Seu pobre corpo para sempre guarde;
Dá-lhe do teu carinho alguma prova,
Antes que seja tarde...

Se te vem à lembrança um doce agrado,
Um gesto, uma palavra que enterneça.
Não demores: aplica o teu achado;
Talvez, por demorar, tudo te esqueça
Ah! quem sabe que amargos pensamentos
Colherás da expansão que se retarde...
Abre a porta dos gratos sentimentos,
Antes que seja tarde!...

As palavras de afeto improferidas,
A carta, sempre em mão, nunca enviada,
As mensagens cem vezes esquecidas,
A riqueza de amor não dissipada,
São de outros corações ardente anelo...
O mais caro, talvez, que o zelo aguarde...
Por esses mostra, pois, todo o desvelo,
Antes que seja tarde.




A origem do Dia das Mães


A mais antiga celebração da maternidade pode ter sido a celebração de Reia, a mãe de todas as deusas na antiga civilização grega. No séc XVI na Inglaterra comemorava-se o chamado Domingo da Maternidade, no quarto Domingo da Quaresma. Com a disseminação do cristianismo na Europa, mudou e passou-se a honrar a mãe em época mais moderna. A história da criação do Dias das Mães começa nos Estados Unidos em Maio de 1905, numa pequena cidade do estado de Virginia ocidental, foi lá que a filha de Anne Maria Reeves Jarvis que tendo falecido naquele mesmo ano, quis Anne Jarvis (filha) um feriado especial para honrar todas as mães. Durante 3 anos seguidos, Anne lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente a 26 de Abril de 1910, quando o governador de Virginia Ocidental, William El Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas. Rapidamente outros Estados norte-americanos aderiram à comemoração. Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo Domingo de Maio, pelo então Presidente Tommas Wilson, e assim se difundiu pelo mundo fora. Em pouco tempo mais de 40 países adotaram a data do segundo Domingo de Maio, o dia das Mães no mundo.

Mãe é a mulher que gera e dá à luz. Na Idade Média os ingleses trabalhadores que moravam longe das suas famílias ganhavam um dia para visitar as suas mães, e era chamado o Dia da Maternidade, mas mãe também pode ser aquela que cria um ente querido dando-lhe todo o amor e carinho. As mães merecem o respeito e amor dos seus filhos, tudo fazem por eles sofrem com o seu sofrimento, são felizes com a felicidade deles. Assim, em diferentes países se celebra o Dia das Mães embora com datas diferentes:

Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, Itália, Japão, Turquia, Portugal (comunidade evangélica), festejam o Dia das Mães no segundo Domingo de Maio.

África do Sul e Portugal (comunidade católica), festejam do primeiro Domingo de Maio.

Quero aqui dizer, que antes da Igreja Católica Romana passar o Dia das Mães para o primeiro Domingo de Maio, em Portugal celebrava-se este dia a 8 de Dezembro.

Argentina festeja no segundo Domingo de Outubro.

Espanha festeja a 8 de Dezembro.

França e Suécia festeja no último Domingo de Maio.

Índia festeja ni início de Outubro.

Líbano e Inglaterra festejam no primeiro Domingo da Primavera.

Noruega festeja no segundo Domingo de Fevereiro.

México festeja a 10 de Maio.

Tailândia festeja a 12 de Agosto.

Israel não celebra o Dia da Mãe, mas tem o Dia da Família.

E etc...




Para terminar, para todos os filhos:

Quem tem uma rosa branca? É pobre!
É mais pobre do que ninguém.
Porque esta rosa branca vem lembrar
o túmulo de nossas mães.

Filhos! Que ainda tendes a virtude
De ter com vida aquela que vos gerou
Olhai por ela com ternura
Como Deus mandou!



Felicidades a todas as mães!

sábado, 30 de abril de 2011

Parabéns!

Feliz aniversário a:

Aldina 28-03-36

José Casimiro 29-04-65


Muitas felicidades, deseja-vos o blog de Sabouga!

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Retrato de uma mulher!


A emancipação da mulher começou com o cristianismo e terminará com ele. Teve início numa noite há 20 séculos quando veio a uma mulher, chamada Maria, uma visão e uma mensagem do céu.
Foi há 20 séculos quando Jesus mesmo se dignou a tornar-se um bebé. E naquela noite quando a frágil criança descansava na palha de Belém começou a emancipação da Mulher.
Quando Ele cresceu e começou a ensinar o caminho da vida, conduziu a Mulher novo nas relações humanas. Deu-lhe nova dignidade, coroou-a de nova glória, de sorte que aonde o verdadeiro Evangelho tenha chegado nestes 20 séculos, as mulheres têm sido respeitadas, reverenciadas, lembradas e amadas. Onde quer que o Cristianismo tenha chegado a mulher tem sido colocada no lugar que lhe cabe como parceira ao lado do homem.
O desafio da mulher de hoje é o eterno desafio para que sejam mulheres sábias, simples e piedosas.
Há muitos tipos de mulheres: mulheres bonitas, mulheres sofisticadas, mulheres de sucesso na sua carreira, mulheres talentosas.... mas é raro ouvir falar da mulher piedosa.
O mundo tem muitas mulheres, que perderam as suas ilusões e a sua fé. O mundo tem muitas mulheres que sabem ser espertas, e precisa de mulheres que saibam ser simples. Há mulheres que sabem ser brilhantes demais no mundo, o que se precisa é de mulheres corajosas! O mundo tem mulheres a mais que sabem ser populares, o que o mundo precisa é de mulheres puras!

Ouçamos as suas 10 características:
  1. Pela imensidade do seu amor, tem um pouco de Deus.
  2. Pela constância da sua dedicação tem um pouco de anjo.
  3. Sendo moça pensa como ansiã.
  4. Sendo velha, age com as forças da juventude.
  5. Sendo ignorante, melhor que qualquer sábio, desvenda os segredos da vida.
  6. Sendo sábia assume a simplicidade das crianças.
  7. Sendo pobre, sabe enriquecer com a felicidade dos que ama.
  8. Sendo rica empobrece-se para que o seu coração não sangre pelos ingratos.
  9. Sendo forte estremece ao choro da criança.
  10. Sendo fraca, se alteia com a bravura dos leões em defesa dos seus.

Quando está viva não sabemos dar-lhe o valor.

Quando está morta tudo daríamos para vê-la de novo.

É assim o retrato de uma Mulher!

PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES

Muitas felicidades e anos de vida, bençãos de Deus para vocês e as vossas famílias!

Óscar Ferreira - 3 de Março

Daniel Ferreira - 8 de Março


São os nossos votos!

terça-feira, 1 de março de 2011

Onde está o Carnaval português?

Nas aldeias existia o costume de os rapazes depois da ceia percorrerem as ruas tocando chocalhos, panelas, testos, etc... Tudo o que fizesse um barulho infernal. Que só podia comparar-se às latadas de Coimbra. Aumentando o barulho com uma vozaria medonha e terrível. Durante os 15 dias que antecediam o Carnaval, todos primavam por enganar ou fazer qualquer malandrice aos outros. Viúvo (a) que casasse antes do Carnaval era fatalmente ridicularizado. Homem ou mulher, novos ou velhos, a quem sucedesse alguma coisa digno de riso, ao longo do ano lá veria no Carnaval o caso ainda mais ridicularizado. Como as pulhas, quem não se lembra delas? A graça do povo era posta em evidência, nem sempre de modo inofensivo, porque às vezes cometiam verdadeiras diabruras. No que se referia ao costume de chorar o Entrudo, buzinarem, atirarem com cacos, cântaros e tudo o que fizesse muito barulho, às portas, e fazendo-o com grandes gargalhadas, fugindo com grande algazarra ensurdecedora.
As famílias antes do Entrudo, todas tinham as portas bem fechadas. Nesses dias os esconderijos das chaves eram mudados, mas mesmo assim alguns descobriam aonde estavam e faziam das deles, roubando chouriços, desarumando as casas, enfim... só quem se recorda sabe. Onde houvesse raparigas então pior, não havia travessura que estes jovens não se lembrassem de fazer. Uns por brincadeira e outros muito a sério.
O Carnaval de hoje é mais civilizado, mas fica uma saudade da alegria e cultura que se vivia nas aldeias, hoje ficam desertas porque todos querem ir ver o desfile de carros alegóricos que ao fim e ao cabo nada tem a ver com o Carnaval português.
A origem do Carnaval vem de há muitos anos atrás, há várias, uma delas é:
Quando um rei estava num banquete no seu palácio com os seus amigos, estando já um pouco embriagado, o rei mandou vir as suas bailarinas, semi-nuas e mascaradas para dançarem para os seus convidados. O rei no auge da alegria e embriaguez, dizia aos seus convidados, referindo-se às bailarinas, " a carne vale", e daí surgiu esta festa pagã do Carnaval até o ano 590 que a Igreja Católica Romana adoptou, passando a marcar os últimos dias de liberdade antes das restrições impostas pela Quaresma.
Nas nossas aldeias havia muita folia neste dia, não esquecendo o baile dos mascarados que ao bater das 12 badaladas, todos tiravam a máscara e terminava o baile. Aí começava a Quaresma que se prolongava por 40 dias, com muito respeito, não se comendo carne, só o podia fazer quem pagasse a bula ao senhor abade. Como nem todos o podiam fazer, abstinham-se de comer carne, não havia festas, bailes nem vê-los, e assim era até se chegar o DOMINGO DE PÁSCOA.
Durante a Quaresma haviam várias práticas religiosas, como a Via Sacra, o Encomendar das Almas (que consistia num cântico triste e sentimental), os rapazes também entoavam o terço em dois grupos, percorrendo todas as ruas. Nem em todas as aldeias havia o Encomendar das Almas ou a reza do terço pelos rapazes, isto era feito de noite, rasgando o silêncio da noite, sendo que muitas pessoas só conseguiam dormir depois disto.
Chegado o Domingo de Ramos, cuja procisão dava a idéia de um olival movediço, atento à grande porção de ramos de oliveira que todos levavam guardando-os em casa para livrarem das trovoadas.
Depois vem a Festa da Páscoa, depois de tanto tempo de jejum e penitência, porque a Quaresma era muito respeitada, guardavasse dois dias na semana santa, quinta-feira de tarde, sexta-feira de manhã, as pessoas nem às hortas iam, mas mal soasse as 10h de Sábado de Aleluia, repicavam os sinos e os rebanhos saíam com os seus chocalhos numa grande algazarra, foguetes estouravam e toda a gente cantava porque era Sábado de Aleluia.
A Festa da Páscoa, era muito concorrida e nelas o povo assistia com o melhor fato, um almoço melhor que o do costume e havia sempre as amêndoas, os ovos e os bolos. O senhor abade a tirar o seu afolar, indo de casa em casa, levando a imagem do Senhor a beijar. Os padrinhos davam o afolar aos afilhados mediante as suas posses. Cidades, vilas e aldeias, todos festejavam a Páscoa à sua maneira, com o objectivo da Ressurreição do Nosso Senhor Jesus.
A Páscoa vem do tempo de Moisés, tem a sua origem com a saída do povo hebreu (ISRAEL) do Egipto. Moisés tendo tentado várias vezes que o rei faraó desse liberdade ao povo hebreu que estava cativo, para regressar a Canaã, a terra prometida por Deus aos israelitas. Não o conseguindo porque o rei tanto dizia sim como não e não deixava sair o povo, então Deus falou a Moisés e o instruiu de como devia fazer, com a morte do cordeiro. E assim foi que conseguiu sair do Egipto o povo de Israel, e Deus lhes disse: "Comemorareis todos os anos neste dia a vossa saída do Egipto, assim deixando de ser escravos dos egípcios". E o povo de Deus assim o fazia todos os anos, a comemoração da sua libertação, a Páscoa.
Mais tarde passados muitos anos, no tempo de Jesus, para que nós deixássemos o jugo do pecado, na ocasião da Páscoa, Jesus se preparou para esta celebração, instituíndo a Ceia do Senhor. E sofreu numa cruz a maior das humilhações que foi a morte, vertendo o Seu sangue precioso para nos livrar da escravidão do pecado. Mas ao terceiro dia, ao romper do dia, Jesus ressuscitou, porque sem ressurreição teria sido em vão a Sua crucificação para remissão dos pecados de todo aquele que Nele crê e vê o verdadeiro significado da Páscoa como símbolo da ressurreição do Senhor Jesus.
Que a verdadeira Páscoa esteja sempre bem presente no nosso coração!

Necrologia de Sabouga

Alice dos Anjos Martins, 24 de Dezembro de 2010

Lélia Francisco, 1 de Janeiro de 2011

Maria da Conceição de Jesus, 28 de Janeiro de 2011.


Às famílias enlutadas os nossos sentidos pêsames,

o blog de Sabouga.