terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Retrato de uma mulher!


A emancipação da mulher começou com o cristianismo e terminará com ele. Teve início numa noite há 20 séculos quando veio a uma mulher, chamada Maria, uma visão e uma mensagem do céu.
Foi há 20 séculos quando Jesus mesmo se dignou a tornar-se um bebé. E naquela noite quando a frágil criança descansava na palha de Belém começou a emancipação da Mulher.
Quando Ele cresceu e começou a ensinar o caminho da vida, conduziu a Mulher novo nas relações humanas. Deu-lhe nova dignidade, coroou-a de nova glória, de sorte que aonde o verdadeiro Evangelho tenha chegado nestes 20 séculos, as mulheres têm sido respeitadas, reverenciadas, lembradas e amadas. Onde quer que o Cristianismo tenha chegado a mulher tem sido colocada no lugar que lhe cabe como parceira ao lado do homem.
O desafio da mulher de hoje é o eterno desafio para que sejam mulheres sábias, simples e piedosas.
Há muitos tipos de mulheres: mulheres bonitas, mulheres sofisticadas, mulheres de sucesso na sua carreira, mulheres talentosas.... mas é raro ouvir falar da mulher piedosa.
O mundo tem muitas mulheres, que perderam as suas ilusões e a sua fé. O mundo tem muitas mulheres que sabem ser espertas, e precisa de mulheres que saibam ser simples. Há mulheres que sabem ser brilhantes demais no mundo, o que se precisa é de mulheres corajosas! O mundo tem mulheres a mais que sabem ser populares, o que o mundo precisa é de mulheres puras!

Ouçamos as suas 10 características:
  1. Pela imensidade do seu amor, tem um pouco de Deus.
  2. Pela constância da sua dedicação tem um pouco de anjo.
  3. Sendo moça pensa como ansiã.
  4. Sendo velha, age com as forças da juventude.
  5. Sendo ignorante, melhor que qualquer sábio, desvenda os segredos da vida.
  6. Sendo sábia assume a simplicidade das crianças.
  7. Sendo pobre, sabe enriquecer com a felicidade dos que ama.
  8. Sendo rica empobrece-se para que o seu coração não sangre pelos ingratos.
  9. Sendo forte estremece ao choro da criança.
  10. Sendo fraca, se alteia com a bravura dos leões em defesa dos seus.

Quando está viva não sabemos dar-lhe o valor.

Quando está morta tudo daríamos para vê-la de novo.

É assim o retrato de uma Mulher!

PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES

Muitas felicidades e anos de vida, bençãos de Deus para vocês e as vossas famílias!

Óscar Ferreira - 3 de Março

Daniel Ferreira - 8 de Março


São os nossos votos!

terça-feira, 1 de março de 2011

Onde está o Carnaval português?

Nas aldeias existia o costume de os rapazes depois da ceia percorrerem as ruas tocando chocalhos, panelas, testos, etc... Tudo o que fizesse um barulho infernal. Que só podia comparar-se às latadas de Coimbra. Aumentando o barulho com uma vozaria medonha e terrível. Durante os 15 dias que antecediam o Carnaval, todos primavam por enganar ou fazer qualquer malandrice aos outros. Viúvo (a) que casasse antes do Carnaval era fatalmente ridicularizado. Homem ou mulher, novos ou velhos, a quem sucedesse alguma coisa digno de riso, ao longo do ano lá veria no Carnaval o caso ainda mais ridicularizado. Como as pulhas, quem não se lembra delas? A graça do povo era posta em evidência, nem sempre de modo inofensivo, porque às vezes cometiam verdadeiras diabruras. No que se referia ao costume de chorar o Entrudo, buzinarem, atirarem com cacos, cântaros e tudo o que fizesse muito barulho, às portas, e fazendo-o com grandes gargalhadas, fugindo com grande algazarra ensurdecedora.
As famílias antes do Entrudo, todas tinham as portas bem fechadas. Nesses dias os esconderijos das chaves eram mudados, mas mesmo assim alguns descobriam aonde estavam e faziam das deles, roubando chouriços, desarumando as casas, enfim... só quem se recorda sabe. Onde houvesse raparigas então pior, não havia travessura que estes jovens não se lembrassem de fazer. Uns por brincadeira e outros muito a sério.
O Carnaval de hoje é mais civilizado, mas fica uma saudade da alegria e cultura que se vivia nas aldeias, hoje ficam desertas porque todos querem ir ver o desfile de carros alegóricos que ao fim e ao cabo nada tem a ver com o Carnaval português.
A origem do Carnaval vem de há muitos anos atrás, há várias, uma delas é:
Quando um rei estava num banquete no seu palácio com os seus amigos, estando já um pouco embriagado, o rei mandou vir as suas bailarinas, semi-nuas e mascaradas para dançarem para os seus convidados. O rei no auge da alegria e embriaguez, dizia aos seus convidados, referindo-se às bailarinas, " a carne vale", e daí surgiu esta festa pagã do Carnaval até o ano 590 que a Igreja Católica Romana adoptou, passando a marcar os últimos dias de liberdade antes das restrições impostas pela Quaresma.
Nas nossas aldeias havia muita folia neste dia, não esquecendo o baile dos mascarados que ao bater das 12 badaladas, todos tiravam a máscara e terminava o baile. Aí começava a Quaresma que se prolongava por 40 dias, com muito respeito, não se comendo carne, só o podia fazer quem pagasse a bula ao senhor abade. Como nem todos o podiam fazer, abstinham-se de comer carne, não havia festas, bailes nem vê-los, e assim era até se chegar o DOMINGO DE PÁSCOA.
Durante a Quaresma haviam várias práticas religiosas, como a Via Sacra, o Encomendar das Almas (que consistia num cântico triste e sentimental), os rapazes também entoavam o terço em dois grupos, percorrendo todas as ruas. Nem em todas as aldeias havia o Encomendar das Almas ou a reza do terço pelos rapazes, isto era feito de noite, rasgando o silêncio da noite, sendo que muitas pessoas só conseguiam dormir depois disto.
Chegado o Domingo de Ramos, cuja procisão dava a idéia de um olival movediço, atento à grande porção de ramos de oliveira que todos levavam guardando-os em casa para livrarem das trovoadas.
Depois vem a Festa da Páscoa, depois de tanto tempo de jejum e penitência, porque a Quaresma era muito respeitada, guardavasse dois dias na semana santa, quinta-feira de tarde, sexta-feira de manhã, as pessoas nem às hortas iam, mas mal soasse as 10h de Sábado de Aleluia, repicavam os sinos e os rebanhos saíam com os seus chocalhos numa grande algazarra, foguetes estouravam e toda a gente cantava porque era Sábado de Aleluia.
A Festa da Páscoa, era muito concorrida e nelas o povo assistia com o melhor fato, um almoço melhor que o do costume e havia sempre as amêndoas, os ovos e os bolos. O senhor abade a tirar o seu afolar, indo de casa em casa, levando a imagem do Senhor a beijar. Os padrinhos davam o afolar aos afilhados mediante as suas posses. Cidades, vilas e aldeias, todos festejavam a Páscoa à sua maneira, com o objectivo da Ressurreição do Nosso Senhor Jesus.
A Páscoa vem do tempo de Moisés, tem a sua origem com a saída do povo hebreu (ISRAEL) do Egipto. Moisés tendo tentado várias vezes que o rei faraó desse liberdade ao povo hebreu que estava cativo, para regressar a Canaã, a terra prometida por Deus aos israelitas. Não o conseguindo porque o rei tanto dizia sim como não e não deixava sair o povo, então Deus falou a Moisés e o instruiu de como devia fazer, com a morte do cordeiro. E assim foi que conseguiu sair do Egipto o povo de Israel, e Deus lhes disse: "Comemorareis todos os anos neste dia a vossa saída do Egipto, assim deixando de ser escravos dos egípcios". E o povo de Deus assim o fazia todos os anos, a comemoração da sua libertação, a Páscoa.
Mais tarde passados muitos anos, no tempo de Jesus, para que nós deixássemos o jugo do pecado, na ocasião da Páscoa, Jesus se preparou para esta celebração, instituíndo a Ceia do Senhor. E sofreu numa cruz a maior das humilhações que foi a morte, vertendo o Seu sangue precioso para nos livrar da escravidão do pecado. Mas ao terceiro dia, ao romper do dia, Jesus ressuscitou, porque sem ressurreição teria sido em vão a Sua crucificação para remissão dos pecados de todo aquele que Nele crê e vê o verdadeiro significado da Páscoa como símbolo da ressurreição do Senhor Jesus.
Que a verdadeira Páscoa esteja sempre bem presente no nosso coração!

Necrologia de Sabouga

Alice dos Anjos Martins, 24 de Dezembro de 2010

Lélia Francisco, 1 de Janeiro de 2011

Maria da Conceição de Jesus, 28 de Janeiro de 2011.


Às famílias enlutadas os nossos sentidos pêsames,

o blog de Sabouga.