domingo, 21 de julho de 2013

BOA NOITE A TODOS OS CONTERRÂNEOS!

AQUI ESTOU DE NOVO, APÓS UNS MESES DE AUSÊNCIA.




                               OS TEMPOS EM QUE VIVEMOS

    Muitos dizem ser de democracia, eu digo ser uma escravatura disfarçada.
Somos todos escravos de um sistema de uma vida aparentemente livre, temos que pagar e bem pago, por tudo e para todos se queremos fazer parte desta sociedade.
Começando bem pequeninos ao irmos para os jardins escolas; daí para a escola aonde somos obrigados a passar nos exames, ter boas e médias notas para se entrar na faculdade; ter-se aí boas notas para se conseguir um estágio, ter uma boa avaliação,  para se arranjar emprego e ganhar o primeiro ordenado. A seguir construir familia, comprar carro, casa, etc... Depois ter filhos que nos dão mais e mais despesas, a ponto de precisarmos pedir créditos, que nos são dados como flores na Primavera. Era só pedir... Pelo menos até à bem pouco tempo assim era.
   
    Quem manda no sistema estava-se marimbando que as pessoas tenham dívidas, eles é que lucram bastante com os juros, e assim sendo temos de trabalhar e com ordenados a maioria das pessoas, bastante  baixos.
    Todos os meses temos que contribuir para uma reforma que poderemos ou não gozar a partir dos sessenta e tal anos.
    Quando chegamos aos setenta anos, outros ainda mais novos somos enfiados nos lares e abandonados pelos filhos que não têm tempo para nos visitar porque estão a seguir o mesmo jogo que nós.
    Quem assim não fizer  "é um falhado",  fica marcado pela sociedade.

    Mas estamos convictos que somos livres porque estamos em democracia.
    Se repararmos bem a pura realidade é que 95% da população está presa neste ciclo vicioso, por vezes mesmo que queiram tem muita dificuldade em mudar seja o que for.
Pode-se escolher a marca dos sapatos, da roupa, de um carro etc... Mas tem-se pouca margem para decidir o que realmente fazer na maioria das vezes. Esta é a melhor forma de escravatura e, nem sequer nos apercebemos que somos escravos de nós mesmos.
    Vamos fazer o quê, para percebermos que estamos errados...
    As pessoas de outros  países estão a dar rumo às suas vidas, a decidir viver vidas mais simples, para lutar contra essa escravatura invisível do materialismo desenfreado.    
    Outrora não havia tantos bens materiais, tanta ganância. Vivia-se uma vida  mais calma , não havia tanto stress, hoje vive-se num mundo capitalista tanto para quem pode como para quem não pode.
O povo após o 25 de Abril embriagou-se com todas as regalias e propostas que lhes foram oferecidas nas promessas eleitorais, aos quais nos entregamos votando nos senhores políticos, na ilusão das suas promessas nas eleições, depois andamos quase de joelhos para que nos ajudem e que cumpram com as suas promessas, o que não era nada de mais se o fizessem, era muito bom, o que não acontece.
    Aí vemos que o povo nada consegue, porque os senhores políticos quando são eleitos logo esquecem por completo as promessas que fazem, esquecendo a nobreza da sua função.

    Aí as pessoas ficam cansadas disto, desilusão atrás de desilusão, e se tornam agressivas, mal educadas o que traz mal estar a todos.
    Pergunto eu: Será que somos mesmo felizes nesta sociedade de consumo exagerado, aonde somos vítimas da nossa própria ganância?

    Desde que o mundo existe, que todo o ser humano, tem de lutar para o seu bem estar. Hoje mais que nunca, lutar pela nossa sobrevivência não quer dizer que nos tornemos escravos da nossa ganância.
    Pois "se tu tens eu vou ter melhor", assim se vai abrindo o buraco cada vez mais fundo dando passos largos,  subindo cada vez mais. Lutar sim, mas com moderação, indo até onde se puder. Quanto mais alta for a escada maior a queda será, sempre houve e há-de continuar a haver ricos e menos ricos. Nem todos podem ser doutores, até agora quando se vai à procura de emprego perguntam que habilitações se tem, num futuro próximo talvez procurem "o que sabes fazer?".

NÃO se iludam! Que a DEMOCRACIA NEM tudo resolve. Para depois não se virem escravos das consequências que têm que enfrentar, como agora... Está tudo num caos começando pelo governo.



Até à próxima!

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